1ª Ciclo da Erva-mate, na região de Machadinho, iniciou o caminho do Mate

Há 50 anos atrás, Teodoro Mendes da Fonseca (Seu Dorinho) retirou algumas mudas da floresta e replantou próximo da propriedade na comunidade de Arroio Mariano município de Machadinho. Somente duas delas (imagem da publicação) resistiram à geada do ano seguinte. Uma das plantas gerou sementes e dela, Seu Dorinho planta um erval bastante uniforme em produção e aparência morfológica das árvores. Estava desenhado o caminho da Cambona 4.

A Erva-mate Chimarrão Cambona, da região de Machadinho, recupera trechos da história e, num deles, cita essa relação. Mas, até chegar na Cambona 4, registrada no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) sob o nº 33418 – de 12/12/2014 – primeira cultivar de Erva-mate desenvolvida no Rio Grande do Sul o traçado histórico foi longo. O 1º Ciclo (1912 a 1950) é marcado pela colonização regional.

Depois, a descoberta dos ervais, a extração, processamento e comércio com regiões mais distantes. As primeiras rotas são no caminho dos tropeiros, junto ao transporte de gado do Rio Grande do Sul para São Paulo, até anteriores ao ano de 1912. Depois, pelos trilhos o Mate circula de trem, a partir das estações de Marcelino Ramos e Piratuba. Inclusive, marcado pela exploração do pinheiro Araucária.

A região de Machadinho, por meio da Cambona, recupera essas informações históricas. Nos episódios narrados amolda as informações para o entendimento da base e origens da produção ervateira regional. Ao passo que cita a combinação do trabalho do imigrantes e demais povos colonizadores da região e o desenvolvimento da produção do Mate. Destacando a “história de um povo determinado a preservar suas raízes e tradições.”

Com informações e imagem da Erva-mate Cambona e História da Erva-mate

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