Os dados estão na última divulgação do Informativo Roda do Mate – edição 88 de Maio de 2024 – e levam em conta dados dos quatro Estados produtores. Enquanto a melhor evolução de preço fica no Mato Grosso do Sul, com acréscimo de 253,86% nesse período, o pior índice de correção está no Rio Grande do Sul com apenas 10,78%.
Os preços de 2012, pagos por arroba da Erva-mate em folhas, eram de R$ 4,92 e fechou no valor de R$ 19,28 na década seguinte no Mato Grosso do Sul. Rio Grande do Sul saiu de R$ 15,95 para 17,41, Paraná passou de R$ 17,18 para R$ 21,59 e Santa Catarina de R$ 12,70 a R$ 14,95. Na média dos quatro Estados, os valores saíram de R$ 16,09 em 2012 para R$ 19,28 no ano de 2012.
Nesse mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA-M) acumulou uma evolução inflacionária de 108,19%. Ou seja, a Erva-mate subiu 5,45 vezes a menos que a inflação, perfazendo um acréscimo de 19,83%. O mais agravante é se pegar de 2014 até 2022, onde o valor, nesses 8 anos, caiu na média dos quatro Estados, 47,18%.
Para ter ideia, no Paraná a arroba rendia R$ 17,78 em 2012 e subiu para R$ 41,47 dois anos depois. E desse valor veio caindo até chegar em R$ 21,59, dez anos depois. No Rio Grande do Sul foi de R$ 15,95 a R$ 36,00, caindo nos anos seguintes, depois tendo uma alta em 2019 e tornando em cair na sequência. Em 2022 ficando em R$ 17,67.
Os dados do Informativo Roda do Mate, organizados por servidores da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) com base em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quanto ao índice do IPA-M, conforme a divulgação, é mais apropriado para medir a variação de preços de insumos e produção em geral.
