Os dados divulgados no final de setembro do ano passado levam em conta a pesquisa realizada em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A soma do valor da produção de produtos extrativos não madeireiros registrou crescimento de 1,9%, totalizando R$ 2,3 bilhões, num comparativo com o ano anterior, 2021.
A Erva-mate, com R$ 648,5 milhões e 34,2% do total para esse setor, ocupa a 2ª posição no ranking liderado pelo açaí (R$ 830,1 milhões e 43,8%). Ambos estão dentro de um grupo de produtos considerados alimentícios, com a castanha-do-pará, ou castanha-do-brasil, – representando 9% e o pequi (fruto) e o pinhão com 2,7% cada, nesse levantamento.
A relação faz parte da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2022 e aponta informações sobre área, quantidade produzida e valor da produção a partir da exploração de florestas plantadas (silvicultura) e dos recursos vegetais naturais (extrativismo vegetal). O extrativismo vegetal leva em conta 37 itens, madeireiros, alimentícios, ceras e oleaginosos.
Na divulgação anterior, de 2021, o açaí, com R$ 771,2 milhões, e a Erva-mate, com R$ 762,9 milhões, representavam 41,4%, 41,0%, respectivamente. Em 2012, a Erva-mate superou as amêndoas de babaçu e alcançou o 2º lugar. Passando da soma, há dez anos atrás, de R$ 155,3 milhões e pouco mais de 30% para os atuais 34,2% e valor de R$ 648,5 milhões.