Muito material técnico foi disponibilizado aos participantes do 3º Seminário Erva-mate XXI. No segundo dia do evento, quarta-feira (16) as discussões do painel 2, na parte da manhã, foram sober a sanidade dos ervais. Com a moderação da pesquisadora da Embrapa Florestas Dalva Queiroz, o evento contou com as palestras de pesquisadores.
Na primeira palestra, a pesquisadora da Embrapa Florestas Susete Chiarello Penteado falou sobre as Boas Práticas dos ervais visando à prevenção do ataque de pragas. Ela disse que, “tendo como pano de fundo o Sistema Erva 20, que apregoa a importância da qualidade da muda, cobertura do solo, qualidade da poda e adubação correta, mediante análise de solo.”
A pesquisadora citou as principais pragas que acometem os ervais, como a broca-da-erva-mate, ampola-da-erva-mate, lagartas desfolhadoras, ácaros e cochonilhas. Para tanto, abordou suas características, medidas preventivas, formas de controle e os fatores que favorecem as pragas. “Elas não aparecem de repente, por isso, a importância da vigilância florestal”, frisou Susete.
A palestrante citou “a questão do uso de controle alternativo para algumas pragas, como o Azamax, que é à base de nim, para a ampola e ácaro, assim como o Bovemax, para a broca-da-erva-mate, ambos com registro no Ministério da Agricultura para uso na erva-mate”, conforme divulgou a assessoria de comunicação da Embrapa sobre sua abordagem.
Mencionando, nesse contexto que “o Bovemax é um fungo, um produto biológico, que exige alguns cuidados para ser eficaz, podendo reduzir a infestação da broca em até 70%”, conforme a pesquisadora. Ainda, Susete falou também sobre outras pragas, como cochonilha com escudo, mandarová, broca dos ponteiros e besouro, segundo a Embrapa.
Com assessoria da Embrapa e imagem divulgação Embrapa/ Manuela Bergamim.