A organização da 3ª edição do evento, realizado entre os dias 15 e 17 de outubro em Curitiba, avalia de forma positiva a programação, as perspectivas e o futuro para a cadeia produtiva do Mate. No Seminário Erva-mate XXI diversos palestrantes puderam compartilhar conteúdos, desde avanços na produção até a relação de novos produtos e mercados.
“Foi além das expectativas”, comemora Ivar Wendling, pesquisador da Embrapa Florestas e presidente da comissão organizadora do evento. Segundo ele, a abrangência do seminário envolveu desde a produção, com métodos adotados a partir do plantio até as conduções dos ervais. Passando pelo pós-produção e processamento da Erva-mate.
Outro ponto importante é o marketing e mercado. Dentre outras coisas, compreender como trabalhar esses quesitos e ações, com base em outros produtos, caso do café e açaí, abordados em palestras e discussões durante o seminário. Também a entrada em novos mercados, os Estados Unidos da América e as possibilidades, e outros potenciais de exportação.
Junto das palestras e debates, a apresentação de produtos, desde cosméticos até doces tendo a Erva-mate como componente. Isso mostra os potenciais e as possibilidades de negócios. Por envolver toda a cadeia produtiva, o evento mostrou a força do ‘ouro verde’, “a nossa Erva-mate”, destaca Ivar Wendling. Com perspectiva de nova edição.
“Daqui a quatro anos fazer uma nova edição”, afirma. A expectativa é de fazer um novo seminário em 2028. Podendo ser em um outro local e Estado a sede do evento, contando com parcerias. Mesmo com a avaliação positiva, muitos pontos ainda precisam ser trabalhados e carecem de amplo trabalho e desenvolvimento em toda a cadeia produtiva.
Com imagem da Embrapa/Manuela Bergamim