Uma avaliação técnica e ampla sobre o 3º Seminário Erva-mate XXI, assinada pelo presidente da Câmara Setorial Estadual do Rio Grande do Sul, Ilvandro Barreto de Melo, traz algumas reflexões. Um texto publicado no Infomate (Informativo Técnico do Mate) – nº 226, observa os horizontes e menciona alguns desafios na cadeia produtiva brasileira.
“O que nos disse o 3º Seminário Erva-mate XXI?”, questiona o engenheiro agrônomo, extensionista da Emater/RS-Ascar. Partindo do princípio de que é um produto do Bioma da Mata Atlântica e com alcance global, Ilvandro destaca a capacidade da Erva-mate trazer benefícios ambientais, sociais e econômicos. Melhor qualidade de vida e estilo mais saudável.
Diversidade de estudos, pesquisas e capacidade tecnológica foram apresentadas, segundo o profissional. Contudo, o desafio posto é como esse conteúdo chega à base da cadeia produtiva, na lavoura, nos ervais. Tanto que a oferta de mão de obra é escassa, segundo ele. Bem como, a viabilidade econômica de organismos ligados ao Mate, como produto comercial.
Por um lado existe a visão, conforme Ilvandro, de um mercado externo em expansão, mas internamente a renovação de consumidores e a redução de consumo por pessoa são questões a serem observadas. Ao passo que, o extensionista nota, com preocupação, a forma como se comunica o Mate, visando ampliar mercados e negócios.
“E de modo muito preocupante, uma estrutura organizacional com limites para comunicar o Mate, prospectar mercados, fortalecer a integração e planejar estrategicamente o futuro setorial. O evento apontou ótimas oportunidades, mas alertou para as ameaças. Deixou preocupação”, observou na publicação do Infomate, Ilvandro Barreto de Melo, nesta segunda-feira (21/10).
Com informações do Infomate e imagem Emater/RS-Ascar.