Entendimento técnico é da produção de Mate retornar à normalidade

É basicamente a análise de Ilvandro Barreto de Melo, engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, exposta no Infomate. No Informativo Técnico do Mate nº 233, de 9 de dezembro, ele observa o fato de ter ocorrido estiagens contínuas nos últimos anos. Situação diferente do atual período e podendo interferir de forma positiva na produção. Contudo, um desafio é atingir melhor produtividade e outro é ter mão de obra para a colheita.

O entendimento técnico é de desuniformidade na produção do Mate. São em torno 14 mil produtores no Rio Grande do Sul, mas com produção variando de 180 arrobas por hectare a 2.300. A média estadual, segundo Ilvandro, fica na casa de 711 arrobas por hectare, mas a “discrepância produtiva revela um descompasso tecnológico no manejo, associado ao envelhecimento natural no vigor de alguns ervais”.

O engenheiro agrônomo aponta a prática de rejuvenescimento e manutenção das plantas para alongar a vida útil e manter a regularidade produtiva. Até porque, uma colheita com baixa produtividade pode inviabilizar a atividade, enquanto os produtores com colheitas boas “mantêm-se entusiasmados”. Contudo, além disso, outro desafio posto é o custo da mão de obra para a colheita da Erva-mate.

Ilvandro analisa o custo da colheita, podendo variar de “30 a 40% do atual preço pago pela folha”. Disso o entendimento de que depender da contratação do serviço torna “quase inviável a atividade.” Ao passo que, os produtores “que colhem sua própria Erva-mate asseguram uma boa agregação de valor econômico”. Em síntese, mão de obra própria e condução correta para boa produtividade são primordiais.

Com informações e imagem/reprodução Infomate.

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