O município de Palmeira das Missões, em meio às comemorações dos seus 150 anos, sediou o ato oficial com representantes da cadeia produtiva, autoridades e demais envolvidos na atividade ervateira. O Estado do Rio Grande do Sul tem no seu “DNA a Erva-mate”, no entendimento do coordenador da Câmara Setorial da Erva-Mate, Ilvandro Barreto de Melo.
A cerimônia oficial ocorreu na propriedade da família Friderich da Cruz, nesta tarde desta quinta-feira (08). Ao todo, 1,5 mil hectares de área municipal de Palmeira das Missões tem a Erva-mate plantada. Sendo destacada pela qualidade dos ervais, conta 11 indústrias e uma agroindústria, envolvendo 37 produtores, segundo informações da prefeitura.
O valor agregado, por ter origem mais nativa e ser para o chimarrão, é melhor na avaliação técnica da Emater/RS-Ascar. Enquanto a indústria pode pagar de R$ 22 a R$ 25,00 por arroba em Palmeira das Missões, nesta safra, outras regiões cogitam preço até inferiores a R$ 15,00. Ao todo, o Estado produz cerca de 270 mil toneladas por ano de folha verde, numa área de 28 mil hectares, com 180 municípios gaúchos e cerca de 7.000 agricultores na cadeia produtiva.
Os maiores municípios produtores são Ilópolis, Arvorezinha e Anta Gorda. No ano de 2023, o Rio Grande do Sul exportou mate para 30 países, conforme o Governo Estadual. Palmeira das Missões tem a qualidade dos ervais como seu ponto forte, “traz no seu DNA a erva-mate, é o nascedouro de uma atividade símbolo do Rio Grande do Sul”, segundo o coordenador da Câmara Setorial da Erva-Mate, Ilvandro Barreto de Melo.
O evento teve o apoio do Fundomate, da Emater-RS/Ascar, Câmara Setorial da Erva-Mate da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de diversas entidades do setor ervateiro. Por ser itinerante, no próximo ano a Festa da Colheita será realizada no Polo Ervateiro do Alto Uruguai, na região de Erechim, e em 2026 no Polo Ervateiro do Nordeste Gaúcho, na região de Machadinho.
Imagens: Ilvandro Barreto de Melo e assessoria da Emater-RS/Ascar