Há 20 anos atrás a exportação anual estava abaixo de 30 mil toneladas, superando esse número em 2005 onde se atingiu 31.539.777 kg. Esse ritmo foi mantido por cinco anos, subindo em 2010 para acima de 33 milhões de kilos, depois passando de 35 em 2011. Apenas os anos de 2014 e 2017 apresentaram números um pouco inferiores, com recuperação em 2018. Os dados são da Comex Stat, estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Esses dados indicam uma virada comercial de 2019 para 2020, onde saltou de pouco mais de 36 mil toneladas para quase 50, com exatos 49.961.769 kilos. O ano seguinte representou o recorde de 55.211.982 kilos vendidos para o exterior, número ainda não batido. Em 2022 se registra uma oscilação negativa para pouco mais de 48 mil toneladas com queda ainda maior no ano seguinte, baixando para 41.238.836 kilos.
Levando em conta todo esse retrospecto, é interessante observar, com base nessa estatística da Comex Stat, a melhoria em 2024, onde se teve essa recuperação ao fechar o ano com 49.181.800 kilos de Mate comercializados com outros países. Do ano de 2023 para o ano passado, as vendas aumentaram em 19,26% ante a queda de quase 13% de 2021 para 2022 e 14,2% de 2022 para 2023.
Se usar como referência a média dos últimos cinco anos e comparar com a exportação de 2004, num período de 20 anos, é possível observar um salto de 70,48% nas vendas para o exterior. Passando de 28.552.196 kilos para 48.677.205 (média de 2020 a 2024). Em todo esse período, o comércio com alguns países se mostra bastante estável, ano após ano, com breves oscilações. De janeiro de 2000 até dezembro de 2024, o Brasil vendeu para 103 diferentes nações.
Notícia em áudio parceria Rádio do Mate
Com informações Comex Stat/Secex e imagem site www.historiadaervamate.com.br