O Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate) centraliza diversas informações sobre a diversidade de produtos, no Estado do Rio Grande do Sul, com presença da Ilex paraguariensis (nome científico da erva-mate) em sua fórmula. Tradicionalmente presente no chimarrão, tererê e chás, o extrato compõe iguarias como o chocolate, numa composição com a matéria-prima do cacau vindo do Pará e Bahia.
Recentemente, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) divulgou a experiência de uma empresa de Porto Alegre, às margens do Guaíba. A Magian Cacao mistura chocolates com erva-mate. “Nós começamos devagar, produzindo as primeiras barras aqui no forno de casa, vendendo aos poucos”, relatou o chocolatemaker André Passow.
Passo seguinte, foi organizar o comércio, a partir da produção, de forma artesanal, iniciada em 2015. “Em seguida, fizemos o site e começamos a ter pontos de revenda. Dessa forma, fomos ampliando e diversificando a produção”, completa Passow. O cacau utilizado vem de agricultores familiares do Pará e da Bahia. A empresa se baseia em no conceito “bean to bar,” do grão à barra, valorizando a origem da matéria-prima.
As barras de 70 gramas, principalmente do chocolate ao leite, são as principais da linha produção da empresa. O chocolate de erva-mate tem um público diferenciado e é bastante comercializado durante os festejos farroupilhas. A empresa vende no balcão e pelo site, a chocolataria também recebe encomendas de chefs de diversos restaurantes. O extrato da erva-mate é orgânico e vem do município de Arvorezinha.