Festa da Colheita conecta importância do produtor numa celebração de 150 anos

“O evento tem grande importância na exaltação da Cadeia Produtiva da Erva-mate no Estado e sua ligação com a cultura gaúcha ao mesmo tempo que demonstra ir além do chimarrão”, frisa Tiago Antonio Fick, analista agropecuário e florestal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul.

Instituída pela Lei Estadual 15.306/2019, e realizada de forma itinerante em cada um dos polos ervateiros, a Festa da Colheita da Erva-mate 2024 se repete nesta edição em Palmeira das Missões, na próxima quinta-feira (08). Fruto de um acordo entre os demais polos ervateiros por conta da celebração de 150 anos da cidade. Com Fórum e palestras técnicas e a realização de uma colheita simbólica.

Entre outras coisas, Tiago Fick frisa o objetivo de fazer essa apresentação para a sociedade desde a sua origem, a colheita em si e todo o simbolismo, onde é o início de “todo processo de preparação” para dar origens aos produtos a partir da Erva-mate. E “evidenciando a importância do produtor para o sucesso de toda cadeia produtiva”, destaca o engenheiro florestal da Seapi.

Além do fórum, “com palestras voltadas à história, cultura e sua comercialização”, a celebração gaúcha da Erva-mate visita uma propriedade local. Ali será realizada uma ação “simbólica” da colheita. “A festa representa o ato de consolidação e confirmação da importância que o cultivo da erva-mate, uma espécie nativa, tem para o RS [Rio Grande do Sul]”, afirma.

Num comparativo, exposto por Tiago, a Erva-mate no Estado é a 4º espécie florestal em áreas de cultivo, em que totaliza 32 mil hectares (ha). Apenas superada por espécies florestais exóticas, eucalipto com (592 mil ha), pinus (289 mil ha) e acácia-negra (51 mil ha). A cadeia produtiva ervateira envolve cerca de 14 mil produtores, “principais homenageados” em todas as edições do encontro.