Usar práticas agronômicas sustentáveis, fazer a rotação de culturas e coberturas vegetais é o ponto de equilíbrio, com roçadas e até uso de plantas combatente naturais de ervas daninhas. Esse é o entendimento do pesquisador Ademir Calegari. Realizando o controle físico para preservar a biodiversidade, mantendo a saúde do solo e perfazendo a sustentabilidade dos ervais.
Calegari trabalhou por muitos anos com o tema em diversas culturas no então Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Se aposentou, mas segue se dedicado ao legado de pesquisa sobre o tema e compartilhou o conhecimento no 3º Seminário Erva-mate XXI, em Curitiba no mês passado. Sobretudo, mostrando caminhos para evitar uso de herbicidas e contribuir com o meio sustentável.
O pesquisador citou a importância das roçadas manuais ou mecanizadas, ação para preservar “a saúde do solo”, mantendo a biodiversidade e a produção sustentável do Mate. “O enfoque é na integração de métodos que promovam um ambiente mais equilibrado e saudável para o cultivo”, disse. Junto disso, a cobertura vegetal sé outro fator primordial.
O aporte de matéria orgânica e ciclagem de nutrientes, segundo ele, são condições fundamentais da sustentabilidade. Além disso, “devemos estar atentos ao uso de plantas de cobertura que apresentem melhor competitividade em relação às plantas daninhas”. Outro ponto é fazer esse conhecimento chegar aos produtores, sugerindo a capacitação perante essas técnicas de manejo.
Calegari observa dois fatores importantes nessa tratativa, os quais acabam se aliando no processo de sustentabilidade de ervais mais qualificados, conforme seu entendimento e experiência. “Além disso, a adoção de métodos sustentáveis não só melhora a qualidade do produto final, mas também contribui para a conservação ambiental, tão importante nos tempos atuais”, frisou.
Com informações da Embrapa e imagem Embrapa/Rádio do Mate.