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Sindimate/RS vê no Mate um caminho para reduzir CO2

A Erva-mate se apresenta como elemento com potencial para contribuir com o Brasil na redução do gás carbônico, o CO2. O país é um dos mais de 190 países signatários do Acordo de Paris, mediante a Organização das Nações Unidas (ONU), para reduzir as emissões de carbono até 2030 em 53% a partir dos níveis de 2005. Outro ponto pe mitigar o efeito estufa, conforme o Ministério do Meio Ambiente, por meio de dos sumidouros de carbono.


Nesse contexto, aparecem as florestas e se encaixa a produção de Erva-mate junto de ambientes florestais. O presidente do Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimate/RS), Álvaro Luiz Bozzetto Pompermayer, defende a abordagem nessa forma. Na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, e diante do 17º Fórum Florestal RS, ele elencou as oportunidades de fazer da tradição gaúcha uma oportunidade econômica.

Álvaro Luiz Bozzetto Pompermayer citou a necessidade eminente, na legislação, da Erva-mate ser parte dos créditos de carbono. “Somos o extrativismo da floresta em pé. Um dos grandes coletores de crédito de carbono e não podemos desprestigiar isso. Todo produtor faz seu trabalho com qualidade e responsabilidade”, justificou. Para isso, o presidente fez referência à postura de outros países sobre o assunto e visão sobre o Brasil.


“A Europa depende do Brasil agora, do crédito de carbono. Eles também podiam colaborar com a natureza fazendo um reflorestamento de 15% a 20% das suas áreas”, opinou. Álvaro Pompermayer entende ser importante ser observado o quantitativo de áreas preservadas no estado. Para isso mobilizando agendas de visitas às propriedades e assim tomando conhecimento dessa realidade gaúcha.


"O mundo rural brasileiro utiliza, em média, apenas a metade da superfície de seus imóveis (50,1%). A área dedicada à preservação da vegetação nativa nos imóveis rurais - registrados e mapeados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) - representa um quarto do território nacional (25,6%)", segundo uma síntese publicada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O levantamento mostra ainda, áreas dedicadas à preservação da vegetação nativa.


Nisso quantificando a "dimensão territorial da contribuição da agricultura à preservação ambiental." E que os "produtores rurais brasileiros (agricultores, florestais, pecuaristas, extrativistas etc. cadastrados no CAR) preservam no interior de seus imóveis rurais um total de 218 milhões de hectares, o equivalente à superfície de 10 países da Europa". Num comparativo geral, Brasil destina 66,3% à vegetação protegida e preservada.


Nos Estados Unidos da América, esse percentual é de apenas 19,9% de proteção e preservação. Se os estadunidenses usam, conforme dados da Embrapa de 2018, 74,3% do seu território para uso agropecuário, o Brasil ocupa 30,2% com a soma de lavouras, florestas plantadas, pastagens plantadas e nativas. Demonstrando a capacidade brasileira de colaborar no mundo com o meio ambiente.


Com informações do Sindimate/RS e Embrapa e imagens reprodução Embrapa.

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