A produção de mudas de Erva-mate teve espaço de discussão recente no 3º Seminário Erva-mate XXI. A palestra de Carlos André Stuepp, doutor em Agronomia Produção Vegetal e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), trouxe um olhar sobre materiais genéticos existente e produção de mudas da lex paraguariensis A.St.-Hil. Cenário é um tanto quanto preocupante, segundo a abordagem.
Carlos Stuepp leciona a disciplina de Silvicultura e Arborização urbana para o curso de Agronomia da UEPG e palestrou sobre os materiais genéticos existentes tanto seminais quanto clonais. Por conta da pouca quantidade de cultivares disponíveis comercialmente, ele como engenheiro florestal, fez um alerta. A situação tem relação com questões legais, genéticas, silviculturais e de transferência de tecnologia na produção de mudas.
“O Brasil enfrenta desafios significativos na produção de mudas, especialmente em relação à baixa tecnologia empregada, resultando em ervais menos produtivos e insustentáveis. A adoção de novas tecnologias, como o plantio de clones, pode revolucionar essa realidade”, disse, numa avaliação de que o melhor uso de informações e pesquisas podem mudar a produção nos ervais, e melhorar os resultados.
“Clones geneticamente superiores podem aumentar a produtividade, melhorar a qualidade das folhas e promover práticas mais sustentáveis, desde que os produtores estejam aptos a usarem as tecnologias silviculturais recomendadas”, frisou. Segundo ele, essa abordagem “pode impulsionar a rentabilidade dos produtores e contribuir para a conservação ambiental”.
A promoção do uso “mais eficiente dos recursos” é um dos caminhos necessários, na avaliação do professor apresentada no seminário, tendo em vista essa gradual melhoria no rendimento dos ervais. Para o doutor em Agronomia Produção Vegetal é necessário se “investir em pesquisa e capacitação”. Assim, ainda, sendo “fundamental para implementar essas inovações de forma ampla”.
Com informações da Embrapa e imagem divulgação UEL.
