Pragas como a ampola-da-erva-mate estão vinculadas ao manejo inadequado

Esse é o entendimento apontado por pesquisador durante o 3º Seminário Erva-Mate XXI. O professor da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) de Cascavel/PR, Luis Francisco Angeli Alves, é estudioso do assunto e elencou a necessidade de ação preventiva de pragas, com uso de armadilhas, tendo baixo custo e com facilidade de uso. Sua palestra foi proferida em Curitiba, na quarta-feira (16/10).

Luis Francisco Angeli Alves foi o quarto palestrante da temática sobre Sanidade das Plantas, num assunto relacionado à Erva-mate. Ele abordou “os avanços no controle da ampola-da-erva-mate”, mediante a descrição do impacto das pragas nas plantas afetadas, desde o viveiro até a fase adulta, e na produção agrícola. Conforme o pesquisador, as pragas estão presentes no ambiente e se tornam problema devido ao manejo inadequado.

Para ele, o controle deve ser feito de forma preventiva. Disso a citação do uso de armadilhas amarelas para monitoramento de insetos, e também como estratégia de controle, com a vantagem de serem de baixo custo e fáceis de usar. Além disso, pulverizações preventivas a base de óleo de nim, mas com produto registrado para a cultura. Sendo, o controle de pragas visto como uma abordagem mais processual e considerando os danos causados às plantas e ao meio ambiente.