“Promover a planta, a cadeia produtiva. Mas, junto disso, através da arte, da cultura, uma forma da gente se manifestar no meio das pessoas”, destaca André Zampier. O idealizador da Roda de Matte de Curitiba, inclusive, inspirou a realização da Roda de Mathe de São Mateus do Sul, terra onde seus familiares residem e ajudam na realização, também, de evento cultural, histórico e para fortalecer os vínculos sociais, proporcionando bem-estar.
A Praça João Cândido é o local escolhido, caso o tempo não esteja chuvoso. Mas, se chover, duas quadras dali, está o espaço coberto do Memorial de Curitiba para receber os mateiros. Tudo no Centro Histórico da Capital paranaense e ambiente regado à cultura e arte. Tanto a feira da região do Lago da Ordem, quanto outras do setor, são pontos tradicionais para encontros culturais e históricos curitibanos e ambiente propícios essas manifestações artísticas.
Na sua 24ª edição, a partir das 10h deste domingo (02/02), a Roda de Matte recebe André Rogal, autor do livro ‘Era uma vez em Curitiba’. Essa tradição vem tendo eventos contínuos, todo primeiro domingo do mês, conforme o organizador, os apreciadores se reúnem para compartilhar a cultura da Erva-mate. “Gostaria de ver as pessoas bebendo Mate como bebem café ou refrigerante”, disse recentemente André Zampier numa entrevista concedida.
Além da sua raiz familiar estar diretamente ligada ao setor ervateiro, o organizador trabalha ações com Erva-mate. A Roda de Matte está no seu segundo ano, enquanto André Zampier se denomina um “matte dreamer”. Entre seus trabalhos está a loja Sapeco Matteria, aberta em outubro de 2023 na Rua 24 Horas – em Curitiba. Também idealizou o Matte Cultural, além de outras ações no campo da Erva-mate e sua história.
O diferencial, desta edição, segundo o organizador é o bate-papo com seu xará, André Rogal. A conversa com o autor enriquece o evento, permitindo conhecer mais sobre Curitiba e a relação histórica. “Era uma vez em Curitiba” traz uma leitura sobre a concepção sulista. “Um estudo sobre a exclusão da cultura sulista na capital paranaense pela perspectiva do Direito Penal do Inimigo”, cita a publicação.
Com informação e imagem da organização da Roda de Matte.
