Setor ervateiro retoma plano estratégico para executar em 2026 no RS

A proposta, de acordo com o coordenador da Câmara Setorial da Erva-Mate, Ilvandro Barreto de Melo, é de estruturar a cadeia produtiva do Mate no Rio Grande do Sul. Com o objetivo de “orientar e qualificar as ações em favor do setor ervateiro, tornando-o mais ágil, competitivo e resiliente, o que irá favorecer os elos de produção e trazer melhorias qualitativas aos consumidores do produto Mate”, explica.

O Infomate nº 238, da semana passada, traz esse detalhamento. Há cinco anos atrás, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Emater/RS-Ascar, Câmara Setorial Estadual do Erva-mate, Programa Gaúcho para a Qualidade e Valorização do Mate, Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimate/RS) e Instituto Brasileiro da Erva-mate (Ibramate) debateram o tema.

Nesse período, em janeiro de 2020, a tentativa teve o seu ponto de partida, mas a pandemia de covid-19 impediu a sequência das ações. Retomadas no final de 2024 com a perspectiva de fazer do ano de 2025 “referencial para as discussões, planificação e definições estratégicas relativas à cadeia produtiva ervateira gaúcha”, conforme escreve no Infomate o engenheiro agrônomo Ilvandro Barreto de Melo.

Coordenado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Câmara Setorial Estadual e entidades setoriais da Erva-mate, “temas sensíveis, gargalos, ameaças e oportunidades estarão na pauta.” O produto dessas discussões resultará em um plano estratégico que facilite, qualifique, valorize e fortaleça a relação público privada para imprimir competitividade e longevidade ao setor ervateiro”, cita Ilvandro.

O objetivo é de concluir esse ano e executar em 2026, aproveitando a comemoração dos 400 anos da chegada dos Jesuítas ao Rio Grande do Sul, conforme o coordenador. A Companhia de Jesus teve papel preponderante nos séculos XVII e XVIII “pela produção, fabricação e expansão comercial do Mate, principal produto econômico das reduções”, escreve Ilvandro Barreto de Melo.

A contribuição dos padres jesuítas, ainda, se estende para inserção “no mundo científico, melhoria do processo fabril, divulgação e ampla aceitação internacionalmente da Erva-mate”. O setor ervateiro conta com aproximadamente 14 mil produtores, em torno de 200 indústrias e diversos técnicos atuando no setor dentro do Estado do Rio Grande do Sul. Disso a importância de fortalecer a cadeia produtiva.

Com informações do Infomate e imagem/reprodução de arquivo/divulgação/Governo RS

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